quarta-feira, 2 de dezembro de 2009
Como é possível.
Existem mesmo tantos mistérios
Ocultos entre o céu e a Terra
Que a gente às vezes se aprofunda tentando explicar
Como é possível que eu tenha o poder de entender
Tanta coisa que vem de você
E antes que eu diga alguma coisa
Você diz justamente
O que eu tinha pra dizer.
E tanto a gente se adivinha
Que às vezes eu fico pensando
Que a gente já se conhecia e se achou outra vez
Como é possível saber qual o gosto, o perfume
Dos beijos antes de beijar
E quando eu fico triste ou precupado
Você sente na pele
Não adianta disfarçar.
Seu rosto me faz sentir
Saudades do que não sei
Seus olhos me falam de coisas
Que eu tenho certeza que já escutei.
De onde eu te conhecí
Será que eu já te amei
Só sei que vibra nos seus braços
Uma antiga e tão linda canção de amor.
(Isolda e Sérgio Sá)
Existem mesmo tantos mistérios
Ocultos entre o céu e a Terra
Que a gente às vezes se aprofunda tentando explicar
Como é possível que eu tenha o poder de entender
Tanta coisa que vem de você
E antes que eu diga alguma coisa
Você diz justamente
O que eu tinha pra dizer.
E tanto a gente se adivinha
Que às vezes eu fico pensando
Que a gente já se conhecia e se achou outra vez
Como é possível saber qual o gosto, o perfume
Dos beijos antes de beijar
E quando eu fico triste ou precupado
Você sente na pele
Não adianta disfarçar.
Seu rosto me faz sentir
Saudades do que não sei
Seus olhos me falam de coisas
Que eu tenho certeza que já escutei.
De onde eu te conhecí
Será que eu já te amei
Só sei que vibra nos seus braços
Uma antiga e tão linda canção de amor.
(Isolda e Sérgio Sá)
Só de sacanagem.
Meu coração está aos pulos!
Quantas vezes minha esperança será posta à prova?
Por quantas provas terá ela que passar? Tudo isso que está aí no ar, malas, cuecas que voam entupidas de dinheiro, do meu, do nosso dinheiro que reservamos duramente para educar os meninos mais pobres que nós, para cuidar gratuitamente da saúde deles e dos seus pais, esse dinheiro viaja na bagagem da impunidade e eu não posso mais.
Quantas vezes, meu amigo, meu rapaz, minha confiança vai ser posta à prova?
Quantas vezes minha esperança vai esperar no cais?
É certo que tempos difíceis existem para aperfeiçoar o aprendiz, mas não é certo que a mentira dos maus brasileiros venha quebrar no nosso nariz.
Meu coração está no escuro, a luz é simples, regada ao conselho simples de meu pai, minha mãe, minha avó e os justos que os precederam: "Não roubarás", "Devolva o lápis do coleguinha", "Esse apontador não é seu, minha filha". Ao invés disso, tanta coisa nojenta e torpe tenho tido que escutar.
Até habeas corpus preventivo, coisa da qual nunca tinha visto falar e sobre a qual minha pobre lógica ainda insiste: esse é o tipo de benefício que só ao culpado interessará. Pois bem, se mexeram comigo, com a velha e fiel fé do meu povo sofrido, então agora eu vou sacanear: mais honesta ainda vou ficar.
Só de sacanagem! Dirão: "Deixa de ser boba, desde Cabral que aqui todo mundo rouba" e vou dizer: "Não importa, será esse o meu carnaval, vou confiar mais e outra vez. Eu, meu irmão, meu filho e meus amigos, vamos pagar limpo a quem a gente deve e receber limpo do nosso freguês. Com o tempo a gente consegue ser livre, ético e o escambau."
Dirão: "É inútil, todo o mundo aqui é corrupto, desde o primeiro homem que veio de Portugal". Eu direi: Não admito, minha esperança é imortal. Eu repito, ouviram? Imortal! Sei que não dá para mudar o começo mas, se a gente quiser, vai dar para mudar o final!
Autora: ELISA LUCINDA
Meu coração está aos pulos!
Quantas vezes minha esperança será posta à prova?
Por quantas provas terá ela que passar? Tudo isso que está aí no ar, malas, cuecas que voam entupidas de dinheiro, do meu, do nosso dinheiro que reservamos duramente para educar os meninos mais pobres que nós, para cuidar gratuitamente da saúde deles e dos seus pais, esse dinheiro viaja na bagagem da impunidade e eu não posso mais.
Quantas vezes, meu amigo, meu rapaz, minha confiança vai ser posta à prova?
Quantas vezes minha esperança vai esperar no cais?
É certo que tempos difíceis existem para aperfeiçoar o aprendiz, mas não é certo que a mentira dos maus brasileiros venha quebrar no nosso nariz.
Meu coração está no escuro, a luz é simples, regada ao conselho simples de meu pai, minha mãe, minha avó e os justos que os precederam: "Não roubarás", "Devolva o lápis do coleguinha", "Esse apontador não é seu, minha filha". Ao invés disso, tanta coisa nojenta e torpe tenho tido que escutar.
Até habeas corpus preventivo, coisa da qual nunca tinha visto falar e sobre a qual minha pobre lógica ainda insiste: esse é o tipo de benefício que só ao culpado interessará. Pois bem, se mexeram comigo, com a velha e fiel fé do meu povo sofrido, então agora eu vou sacanear: mais honesta ainda vou ficar.
Só de sacanagem! Dirão: "Deixa de ser boba, desde Cabral que aqui todo mundo rouba" e vou dizer: "Não importa, será esse o meu carnaval, vou confiar mais e outra vez. Eu, meu irmão, meu filho e meus amigos, vamos pagar limpo a quem a gente deve e receber limpo do nosso freguês. Com o tempo a gente consegue ser livre, ético e o escambau."
Dirão: "É inútil, todo o mundo aqui é corrupto, desde o primeiro homem que veio de Portugal". Eu direi: Não admito, minha esperança é imortal. Eu repito, ouviram? Imortal! Sei que não dá para mudar o começo mas, se a gente quiser, vai dar para mudar o final!
Autora: ELISA LUCINDA
terça-feira, 1 de dezembro de 2009
Quem é você?
Quem será que me chega na toca da noite.
Vem nos braços de um sonho que eu não desvendei.
Eu conheço o teu beijo, mas não vejo teu rosto.
Quem será que eu amo e ainda não encontrei...
Que sorriso aberto
Ou olhar tão profundo
Que disfarce será que usa pro resto do mundo
Onde será que você mora em que língua me chama
Em que cena da vida haverá de comigo cruzar
Que saudade é essa do amor que eu não tive
Porque é que te sinto se nunca te vi
Será que são lembranças de um tempo esquecido
Ou serão previsões de te ver por aqui
Então vem
Me desvenda esse amor que me faz renascer
Faz do sonho algo lindo
Que me faça viver
E se fiz com os céus algum trato
Esclarece esse fato e me faz compreender
Esse beijo esse abraço na imaginação
E descobre o que guardo pra ti no meu coração
Mas deixe eu sonhar, deixa eu te ver
Vem e me diz quem é você
Mas deixa eu sonhar, deixa eu te ver
Vem e me diz quem é você
(Isolda e Eduardo Dusek)
Quem será que me chega na toca da noite.
Vem nos braços de um sonho que eu não desvendei.
Eu conheço o teu beijo, mas não vejo teu rosto.
Quem será que eu amo e ainda não encontrei...
Que sorriso aberto
Ou olhar tão profundo
Que disfarce será que usa pro resto do mundo
Onde será que você mora em que língua me chama
Em que cena da vida haverá de comigo cruzar
Que saudade é essa do amor que eu não tive
Porque é que te sinto se nunca te vi
Será que são lembranças de um tempo esquecido
Ou serão previsões de te ver por aqui
Então vem
Me desvenda esse amor que me faz renascer
Faz do sonho algo lindo
Que me faça viver
E se fiz com os céus algum trato
Esclarece esse fato e me faz compreender
Esse beijo esse abraço na imaginação
E descobre o que guardo pra ti no meu coração
Mas deixe eu sonhar, deixa eu te ver
Vem e me diz quem é você
Mas deixa eu sonhar, deixa eu te ver
Vem e me diz quem é você
(Isolda e Eduardo Dusek)
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